quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

Morcegos, Mercúrio e Plantas Carnívoras

Morcegos é o que não nos faltavam no quintal da Sacopã 68. Além das bananeiras, encostadas no muro ao final da Ildefonso Simões Lopes, tinhamos um pé de sapotí... Assim, na épcoa em que o muro, não mais estava de pé, no bom ano de 1967, em troca de 'da iniciação científica' que recebí na residência Lattes, com Lulú fazendo ensaios demonstrando o comportamento bizarro do elemento Mercúrio (devidamente extraído de termometros velhos provavelmente trazido por Cesar), mostrei a Lulú nossa 'criação' de morcegos... No cair da noite, eles vinham visitar as bananeiras e dar vôos rasantes no pé de sapotí, beliscando e basicamente derrubando os sapotís maduros... Nunca tive coragem de comer sapotís por conta de achar que estariam todos de alguma forma 'contaminados'. No chão de taco da casa dos Lattes, catávamos ou espalhavamos as bolinhas de mercúrio... Muito divertido.

Na área de Biologia, Lulú proporcionou meu primeiro encontro botânico com a família Droseraceae me apresentando o pet da casa Dionaea muscipula.  Apenas anos mais tarde, já estudando Botânica encontrei outras droseras na Serra do Cipó em Minas Gerais...Mas, não eram tão ágeis quanto a pet dos Lattes, que gostavam de receber nossas ofertas de moscas e insetos diversos oferecidos como alimento básico...

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